Ministras ficaram ‘desconfortáveis’ com fala de Lula sobre ‘mulher bonita’


As ministras do governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrentaram um dilema depois de um comentário do presidente sobre Gleisi Hoffmann (PT-PR), chamando-a de "mulher bonita". Esse comentário gerou desconforto entre as ministras, que viram a fala como machista.


Elas buscavam uma maneira de se posicionar sem criticar diretamente Lula, mas também sem ignorar o machismo implícito. A situação começou a se resolver quando Gleisi Hoffmann tomou a iniciativa de criticar comparações com o ex-presidente Jair Bolsonaro.


Gleisi afirmou que "gestos valem mais do que palavras", o que aliviou a tensão para as ministras, permitindo que evitassem críticas diretas a Lula.


A fala "machista": presidente diz que colocou 'mulher bonita' no governo para ter boa relação com o Congresso


O presidente Lula afirmou, na quarta-feira 12, que quer ter uma boa relação com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Para isso, disse o petista, colocou uma "mulher bonita" na articulação política do governo com o Congresso.


Lula, no diálogo com representantes do Legislativo, referia-se à Gleisi Hoffmann, que deixou a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) e se afastou do cargo de deputada federal pelo Paraná para assumir a Secretaria de Relações Institucionais.


A pasta, antes ocupada por Alexandre Padilha (agora na Saúde), é responsável pela articulação política.


Gleisi defende Lula


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O presidente Lula e Gleisi Hoffmann, atual secretária de Relações Institucionais | Foto: Reprodução/Redes sociais


A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em publicação no X na quinta-feira 13, Gleisi criticou a oposição pelos ataques ao petista e disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez várias declarações machistas ao longo dos anos.


"Repudio os ataques canalhas de bolsonaristas, misóginos, machistas e de violência política", escreveu. "Desprezam as mulheres. Não me intimidam nem me acuam. Oportunistas tentando desmerecer o presidente Lula. Gestos são mais importantes que palavras. Não teve e não tem outro líder como o presidente Lula, que mais empoderou as mulheres."



Repudio os ataques canalhas de bolsonaristas, misóginos, machistas e de violência política. Desprezam as mulheres. Não me intimidam nem me acuam. Oportunistas tentando desmerecer o presidente Lula. Gestos são mais importantes que palavras. Não teve e não tem outro líder como o…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) https://twitter.com/gleisi/status/1900152693907480959?ref_src=twsrc%5Etfw




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Deputado do RS critica falas de Lula sobre macroeconomia: ‘Visão infantilizada’


O deputado estadual do Rio Grande do Sul, professor Claudio Branchieri (Podemos), fez críticas às declarações recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre macroeconomia. Na segunda-feira 24, o petista disse que macroeconomia é "bobagem".


Segundo Branchieri, a visão do governo atual é "infantilizada" e baseada em conceitos equivocados que podem prejudicar o crescimento econômico do país. Em um discurso, o parlamentou comparou as falas do presidente a um "psicopata bêbado com uma arma de fogo" e declarou que Lula menospreza conceitos econômicos essenciais.



"Estudo economia há mais de 30 anos, já fui professor de macroeconomia, economia internacional", afirmou. "E ainda tenho que ouvir o presidente falando que isso é bobagem."




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Branchieri criticou a ideia de que a microeconomia deva ser priorizada em detrimento da macroeconomia. "Micro e macro são complementares, não concorrentes. Dizer que a macroeconomia não importa é como dizer que o motor do carro não interessa, só a roda é suficiente", acrescentou.


Segundo o deputado, se o governo Lula estivesse realmente preocupado com a microeconomia, tomaria medidas para melhorar a competitividade das empresas, reduzir a carga tributária e desburocratizar o ambiente de negócios.


"Deixar o povo pobre deve ser a meta do governo Lula", diz deputado


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Brasília - 30/01/2025. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista coletiva realizada no Palácio do Planalto | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo


O deputado destacou que 62% das empresas brasileiras fecham antes de completar cinco anos, atribuindo isso a uma política econômica falha.


Ele também criticou a gestão econômica do PT, acusando Lula de ignorar os erros do governo Dilma Rousseff. "Lula tem uma memória seletiva inacreditável", afirmou. "Ele age como um cozinheiro que põe fogo na cozinha, se assusta e culpa os bombeiros pela bagunça."


Branchieri condenou a política baseada no consumo e distribuição de renda, defendendo que o crescimento sustentável vem de investimentos de longo prazo. "Tomar dinheiro dos empresários e distribuir para os pobres não faz a economia crescer. No fim, todos ficarão pobres – talvez essa seja a meta do governo Lula", disse.


O parlamentar finalizou acusando o presidente de populismo e irresponsabilidade. "Não precisamos de um Estado Robin Hood, mas de uma política econômica que estimule o crescimento da oferta." Segundo ele, sem um mercado de capitais forte, juros baixos e um ambiente favorável ao empreendedorismo, o Brasil continuará em dificuldades.


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Com Sidônio na Secom, Lula falou ainda mais bobagens em discursos e entrevistas ao vivo


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez ao menos 23 declarações controversas nos últimos dois meses. Foi exatamente nessa época, no fim de dezembro, que o marqueteiro Sidônio Pereira começou a exercer sua influência no governo, embora ele só tenha tomado posse como ministro da Secom no dia 14 de janeiro.


Sidônio assumiu a posição prometendo estratégias de comunicação para melhorar a avaliação pública do governo federal. O método, no entanto, parece ter tido efeito adverso. Levantamento feito pelo site Poder360 mostra que Lula nunca falou tanta bobagem em tão pouco tempo, sobretudo em relação à inflação descontrolada e ao aumento do preço da comida no país.


Leia o artigo https://revistaoeste.com/revista/edicao-257/exposto-e-decomposto/



Em entrevista às rádios baianas Metrópole e Sociedade da Bahia, Lula sugeriu que uma forma de "controlar os preços" dos alimentos é a população evitar comprar produtos caros. "Se você vai ao supermercado em Salvador e você desconfia que tal produto está caro, você não compra".



Lula defende ‘processo educacional’ da população sobre preço dos alimentos e sugere compra de “similares”.
“Eu não posso comprar aquilo que eu acho que está sendo exagerado o preço. Eu compro amanhã, eu compro outra coisa, eu compro similar”, afirmou o presidente em entrevista… https://t.co/EgslWuhILi

— Metrópoles (@Metropoles) https://twitter.com/Metropoles/status/1887480750959653119?ref_src=twsrc%5Etfw



A oposição reagiu rapidamente. Políticos como o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e os senadores Sérgio Moro (União Brasil-PR) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usaram o X para criticar o presidente.


A dieta do ovo de ema de Lula


Em 13 de fevereiro, durante evento de entrega de terras da União ao Amapá, Lula afirmou que mudou sua dieta e passou a consumir ovos de pata e ema por terem mais "sustância".



Estou fascinado em como esse discurso do nosso presidente começou em “Inglaterra e França exploram petróleo na América do Sul” passou para “vou comer ovo de jabuti” e terminou com “vou abrir o ovo de ema, colocar açaí dentro e ver que gosto tem”.
Íntegra:
“É a Inglaterra que… https://t.co/QtWDEdnYB2

— Sam Pancher (@SamPancher) https://twitter.com/SamPancher/status/1890204140124463514?ref_src=twsrc%5Etfw



O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) anunciou que encaminhou uma representação à Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente, alegando que a ingestão de ovos de ema configura "crime ambiental".


Inflação e medidas fiscais


Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Lula declarou que, se depender dele, "não haverá mais nenhuma medida fiscal". No final, elogiou os jornalistas presentes e brincou que eles levariam uma bronca dos editores por terem sido "gentis", acrescentando que gostaria de ser "apertado" em entrevistas.


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Outro tema controverso foi a inflação. Em 5 de fevereiro, Lula afirmou que a taxa estava "razoavelmente controlada". Entretanto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) superou a meta de 3% e o teto de 4,5%. O Banco Central indicou que pode descumprir a meta em junho.


No dia seguinte, Lula defendeu a regulamentação da imprensa digital para impedir "canalhice" e a propagação de "mentiras todo santo dia". A Secom enviou nota ao Poder360 afirmando que ele se referia às plataformas digitais, não à imprensa profissional.




https://youtu.be/alY5JnDbolw?si=ywjkdfGY4FlZDI4K




Na mesma ocasião, Lula disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o Brasil com um rombo nas contas públicas. No entanto, em 2022, o governo Bolsonaro teve superávit de R$ 54 bilhões (0,5% do PIB), enquanto sob Lula houve déficit de 2,1% em 2023 e de 0,4% em 2024.


Confusões e críticas sobre gestão


Em 12 de fevereiro, em entrevista à Rádio Diário FM, do Amapá, Lula criticou a demora do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em liberar a exploração de petróleo na foz do Amazonas.




https://twitter.com/revistaoeste/status/1889810218235650530




Segundo ele, o órgão não pode atuar contra o governo, já que faz parte da estrutura estatal. No mesmo dia, confundiu-se ao afirmar que a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) ocorrerá no Amapá, quando, na realidade, o evento será em Belém (PA) em novembro deste ano.


Mais bobagens de Lula: declarações sobre mulheres e economia geram repercussão


Durante evento no Amapá, em 13 de fevereiro, Lula mencionou os dentes de uma apoiadora, Maria Costa Jane, de 59 anos. Chamou a primeira-dama do Estado, Priscilla Flores, que é dentista, e pediu que ela ajudasse a mulher por meio do programa Brasil Sorridente.


“Como você é uma senhora de 50 anos, você não tem vergonha, você abre a boca, fala, não tem vergonha, mas não é correto", disse à apoiadora. "Então deixa eu falar aqui com o governador. A senhora vai acertar com a primeira-dama, a senhora vai no Brasil Sorridente, vai tratar seus dentes, vai colocar uma prótese de qualidade para ficar mais bonita, poder sorrir e comer o que você quiser."


Leia mais: https://revistaoeste.com/politica/lula-para-mulher-sem-dentes-voce-ja-nao-tem-vergonha/



Na sequência, afirmou que as mulheres estão "ficando inteligentes e deixando de ser escravas de maridos". Segundo ele, a maior inserção no mercado de trabalho permitiu que escolhessem suas carreiras.


Em Belém, em 14 de fevereiro, o presidente declarou que não se importaria em "dormir uma noite olhando para as estrelas" durante a COP30. A capital paraense, contudo, enfrenta dificuldades para acomodar as delegações internacionais que participarão do evento.


No evento de lançamento do Programa de Renovação da Frota Naval da Petrobras, Lula disse que não bebe gasolina, mas "outro álcool", sugerindo o consumo de bebidas alcoólicas.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, nesta segunda-feira, 17, que não bebe gasolina, mas sim "outro álcool". “Não como petróleo, não bebo gasolina, bebo outro álcool”, disse o petista. https://t.co/9jkJrTc7Fz

— Revista Oeste (@revistaoeste) https://twitter.com/revistaoeste/status/1891600740243710441?ref_src=twsrc%5Etfw



Ele também cobrou que a estatal tome uma "atitude" para evitar que a população seja "assaltada" por intermediários da cadeia de produção de combustíveis. Como solução, defendeu a venda direta de diesel ao consumidor.

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Denúncia contra Bolsonaro é ‘a farsa do século’, diz deputado


O deputado https://www.instagram.com/prof.claudiobranchieri/?hl=pt
(Podemos-RS) classificou como "a farsa jurídica do século" a recente denúncia que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 33 investigados.


O parlamentar apontou que a medida tem como objetivo desviar o foco dos problemas enfrentados pelo <a href="http://revistaoeste.com/tag/governo-lula" rel="nofollow">governo Lula</a>.


"O governo Lula afunda em impopularidade, a inflação volta a assombrar os brasileiros, a Globo começa a pular do barco – e, como sempre, quando a crise aperta, surge uma nova acusação para desviar o foco", disse o deputado. "Dessa vez, a peça de ficção jurídica usa uma delação feita sob coação e uma interpretação criativa da lei para transformar discursos e opiniões em crimes."


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Branchieri criticou a fundamentação da denúncia. Ele afirmou que ela se baseia em um "jogo de palavras". A distorção dos fatos sugere um levante armado sem qualquer comprovação concreta.




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"Expressões genéricas como 'uso de armas' são manipuladas para induzir a ideia de um levante armado, quando sequer há provas de qualquer organização criminosa", declarou o parlamentar. "O objetivo é claro: criminalizar a oposição, não investigar a verdade."


Movimentação jurídica contra Bolsonaro tem motivação política, diz parlamentar


Para Branchieri, a movimentação jurídica contra o <a href="http://revistaoeste.com/tag/jair-bolsonaro" rel="nofollow">ex-presidente</a> tem motivação política. O intuito é impedir Bolsonaro de concorrer novamente.


"Se a esquerda tivesse certeza de que vence Bolsonaro nas urnas, não precisaria usar o sistema judicial como arma política", destacou Branchieri. "Mas eles sabem que, mesmo com todo o sistema contra ele, Bolsonaro segue sendo a maior força política do país."

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Bolsonaro acusa TSE de influenciar eleições de 2022


O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, no sábado 15, que o https://www.tse.jus.br/#/
teria recebido dinheiro de fora do Brasil para influenciar o resultado das eleições de 2022. A declaração foi feita durante live no canal Brazil Talking News.




https://www.youtube.com/live/bggOJPAr8Qs?feature=shared




Bolsonaro disse que a instituição teria “arranjado” 2 milhões de votos de jovens para Lula. Segundo ele, 3/4 das pessoas nessa faixa etária “votam na esquerda”. Essa foi a diferença de votos entre ele e o presidente eleito na ocasião, Luiz Inácio Lula da Silva.


Ainda de acordo com o ex-presidente, o TSE teria censurado sua campanha. “Não pude mostrar o Lula numa comunidade tomada pelo tráfico, onde ele entra sem segurança nenhuma, usa um boné típico da facção criminosa local.”


Leia também: https://www.revistaoeste.com/politica/reuniao-de-bolsonaro-com-oea-e-mal-recebida-pelo-stf-informa-portal/



Bolsonaro também lembrou que não podia dizer que Lula defendia o aborto e tinha relações próximas com os ditadores Hugo Chávez e Nicolás Maduro, da Venezuela, "e com as ditaduras do mundo todo".


"Se a Usaid não existisse, Bolsonaro ainda seria presidente", disse Michael Benz


Durante a live, ex-presidente brasileiro fez referência ao escândalo da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), fechada pelo presidente norte-americano, Donald Trump. A organização patrocinava uma série de iniciativas de esquerda ao redor do mundo, inclusive ONGs que faziam militância contra o governo Bolsonaro.


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O ex-chefe da divisão de informática do Departamento de Estado dos Estados Unidos durante o primeiro governo de Trump, Michael Benz, disse que, se a Usaid não existisse, Bolsonaro “ainda seria presidente” no Brasil.


Leia mais: https://revistaoeste.com/politica/a-folha-de-pagamento-da-usaid-no-brasil/



Em entrevista no dia 4 de fevereiro, no programa The War Room, Benz afirmou que a agência teve um “papel crucial” nas eleições de 2022 e que financiou esforços para controlar informações e censurar o apoio a Bolsonaro.

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Lula ignora crise fiscal e diz que não quer mais corte de gastos


Em uma coletiva no https://revistaoeste.com/tag/palacio-do-planalto/
Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, no momento, seu governo não planeja implementar novas medidas fiscais. No entanto, admitiu a possibilidade de reavaliar essa necessidade no futuro, caso surja.


"Não tem outra medida fiscal", disse. "Se apresentar ao longo do ano a necessidade, podemos discutir. Mas, se depender de mim, não tem outra medida fiscal. Vamos pensar no desenvolvimento saudável do país."


Lula quer foco na arrecadação e na responsabilidade fiscal


https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2025/01/Dinheiro-scaled.jpg
Presidente nega existência de rombo fiscal em sua gestão | Foto: Reprodução/Flickr


Lula enfatizou que a política fiscal do governo deve concentrar-se na arrecadação, sem promover cortes nos direitos das classes mais vulneráveis. "Não existiu rombo fiscal", afirmou Lula. "Existiu no governo passado. Neste governo, não haverá irresponsabilidade fiscal."


A entrevista ocorreu em meio a mudanças na Secretaria de Comunicação Social (https://revistaoeste.com/tag/secom/
). Agora, Sidônio Palmeira assume a posição de chefe da pasta e sinaliza a intenção de dar mais visibilidade às ações presidenciais.



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Nesta semana, a administração federal celebrou um recorde de arrecadação para o ano de 2024 — um total de R$ 2,65 trilhões (aumento real de 9,62%). Este é o maior valor registrado desde o início da série histórica, em 1995.


A https://revistaoeste.com/tag/receita-federal/
destacou que esse resultado foi alcançado depois da implementação de medidas para reforçar o caixa, além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e da elevação dos preços.


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Esses fatores permitiram ao governo petista encerrar as contas de 2024 dentro da meta fiscal estabelecida, com um déficit de 0,1% do PIB, dentro da margem limite de 0,25% negativo.


Pressões políticas e econômicas


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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad | Foto: Diogo Zacarias/MF


Desde o início de seu terceiro mandato, Lula tem enfrentado pressão tanto da oposição quanto de setores da economia para reduzir despesas e assegurar o equilíbrio das contas públicas.


No final do ano passado, o ministro da Fazenda, https://revistaoeste.com/tag/fernando-haddad/
um pacote de medidas fiscais. A proposta, no entanto, foi desidratada durante o processo legislativo e aprovada apenas no final de dezembro de 2024, no fim dos trabalhos legislativos.


Leia também: https://revistaoeste.com/revista/edicao-253/tarifaco-a-vista/
, reportagem de Carlo Cauti publicada na Edição 253 da Revista Oeste

O post https://revistaoeste.com/politica/lula-ignora-crise-fiscal-e-diz-que-nao-quer-mais-corte-de-gastos/
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Com vetos, Lula sanciona regulamentação da reforma tributária


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quinta-feira, 16, o https://www.congressonacional.leg.br/materias/materias-bicamerais/-/ver/plp-68-2024
. Durante a cerimônia de assinatura no Palácio do Planalto, o petista anunciou vetos ao texto aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro.


Os trechos vetados retornarão ao Legislativo, que poderá derrubá-los. Eles não alteram o mérito da proposta.


Leia mais: "https://revistaoeste.com/politica/governo-promessa-eleitoral-imposto-renda-salarios-minimos/
"


Um dos pontos vetados diz respeito à "trava" que limita a alíquota máxima da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), em 26,5%. O número permanece, mas poderá ser revisto em 2031, caso os tributos ultrapassem o porcentual.


Aprovação da reforma foi um "milagre", diz Lula


"Depois da batida na cabeça, eu passei a acreditar em muitos milagres", disse o presidente no ato. "Um milagre aconteceu aqui hoje e aconteceu no comportamento da Câmara e do Senado."




https://www.youtube.com/live/2ATc5wiiSc4?feature=shared




O petista afirmou que um projeto dessa magnitude só seria possível em um "regime autoritário". O "milagre" só teria acontecido graças ao trabalho dos parlamentares e à "competência" do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.



"Quem entende de história e de política sabe que só é possível aprovar uma coisa dessa magnitude num regime autoritário", alegou o presidente da República. "Num regime democrático é, era humanamente impossível aprovar. Fazer o que nós fizemos num regime democrático, com um Congresso onde meu partido só tinha 70 deputados e nove senadores, com imprensa livre, sindicato livre e empresário falando o que quiser, demonstra que a democracia é a melhor forma de governança que existe no Planeta Terra."



No evento, Lula também fez uma piada com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ele disse que não imaginava que era possível "um petista elogiar o Pacheco".


"Você conquistou isso com seu comportamento com o governo federal", afirmou o presidente da República. "Mesmo você zangado. Você [estando] zangado e sorrindo, a gente consegue aprovar tudo com você."


Lula: "Não devemos ter medo de enfrentar a mentira"


Na ocasião, Lula não comentou diretamente o https://revistaoeste.com/economia/pix-governo-revogar-portaria-sobre-monitoramento-de-transacoes-ate-r-5-mil/
da Receita Federal sobre a norma que garantia um maior monitoramento dos Pix feitos pelos brasileiros. O discurso dele é de que o governo foi alvo de uma campanha de "fake news" contra a medida.


O petista mencionou, no entanto, uma suposta necessidade de enfrentar as "mentiras" de pretensos políticos. "É por isso que não temos que ter medo de enfrentar a mentira, de enfrentar essas pessoas travestidas de políticos que tentaram dar um golpe neste país dia 8 de janeiro de 2022."


Leia tambem: "https://revistaoeste.com/politica/video-de-nikolas-ferreira-sobre-o-pix-se-torna-o-3o-da-historia-com-mais-visualizacoes-em-24-horas/
"


Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), publicado na terça-feira 14, alcançou mais de 300 milhões de visualizações. Na gravação, ele critica a regra.


Entenda a reforma tributaria


A nova lei detalha a cobrança dos três impostos sobre o consumo criados pela reforma de 2023. Ela unifica cinco tributos (PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI) em dois: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), estadual, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), municipal.


Também institui o Imposto Seletivo (IS), uma sobretaxa para produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.




https://youtu.be/Q3PgkRNage8?si=U9JaZN7mkAcv-Ztm




Itens essenciais da cesta básica, como arroz, feijão, pão e carnes, terão isenção total de impostos. A transição ao novo regime começará em 2026 e será concluída apenas em 2033, com um período inicial de testes sem cobrança efetiva de tributos.


Vetos e polêmicas sobre a carga tributária


Críticos apontam riscos no Imposto Seletivo, com alíquota estimada em 27,97%, que pode penalizar setores e consumidores. A transição longa e as revisões periódicas, previstas a cada cinco anos, aumentam a incerteza sobre os impactos reais da reforma.


O texto também elimina o PIS/Pasep e Cofins na venda de álcool e proíbe regimes especiais para o setor. Apesar de prometer simplificação, o projeto centraliza arrecadações e pode elevar custos, prejudicando a competitividade das empresas e sobrecarregando o consumidor final.


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Vídeo: Lula dá bronca em auxiliar e pede que galeria do Planalto cite ‘mentiras’ de Bolsonaro


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu uma bronca em um auxiliar nesta quinta-feira, 9, durante visita à galeria de ex-presidentes do https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-presidencia/palacios-e-residencias/palacio-do-planalto
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Acompanhado da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, Lula se mostrou insatisfeito com "falta de informações" sobre os chefes de Estado e exigiu a inclusão de um contexto, mas de acordo com a visão do PT.


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"O que eu quero é que conte a História", disse Lula ao auxiliar. "A Dilma [Rousseff] foi eleita, foi reeleita, depois sofreu impeachment, que foi um golpe, depois esse aqui [apontando para Michel Temer] não foi eleito. Esse aqui tomou posse em função do impeachment da Dilma, tá? Depois esse aqui [apontando para Jair Bolsonaro] foi eleito em função das mentiras. É isso que tem que contar."



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu uma bronca em um auxiliar nesta quinta-feira, 9, durante visita à galeria de ex-presidentes do Palácio do Planalto. O petista se mostrou insatisfeito com "falta de informações" sobre os chefes de Estado e exigiu a inclusão de um… https://t.co/4KSrr5ssJW

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Lula afirma que fotos têm "pouca informação" para visitantes


Lula disse ainda que as fotos tinham poucas informações para os visitantes do Planalto. A fala se deu durante uma conversa do presidente com o chefe-adjunto do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Valdomiro Luis de Sousa.


"Isso aqui é a data que governou, não a data que nasceu", disse Lula. "Se você não explica, ninguém entende. Você tem que explicar, a pessoa que vem aqui ver tem que saber o que aconteceu. O Collor foi eleito e foi 'impichado' em tal data. Esse aqui [apontando para Itamar Franco], assumiu no lugar do Collor, porque se não as pessoas passam aqui e não entendem a História."


Leia também: https://revistaoeste.com/politica/sidonio-tem-permissao-para-trocar-indicados-de-lula-e-janja-na-secom/



Ele continuou: "Foi presidente do Brasil e nasceu quando [Júlio Prestes]?", perguntou. "Você explica quando ele nasceu, mas não explica quando ele governou. E esse aqui [Getúlio Vargas]? Essa aqui tem que estar dito publicamente foi eleito em 1930, até 1945, foi cassado, voltou em 1950 eleito pelo povo e ficou até 1954, quando morreu, se matou. Porque aí a pessoa vem aqui e vê e vai saber da História."

O post https://revistaoeste.com/politica/lula-pede-que-galeria-do-planalto-cite-mentiras-de-bolsonaro/
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Domicílio eleitoral de Lula desaprova o governo petista


A gestão sob comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em baixa em São Bernardo do Campo (SP), município que há três décadas serve como domicílio eleitoral do petista. Levantamento divulgado pelo instituto https://revistaoeste.com/tag/parana-pesquisas/
na manhã desta segunda-feira, 16, mostra que a maioria da população local rejeita o trabalho do atual governo federal.


Conforme o material, 52,8% dos entrevistados em São Bernardo do Campo disseram que desaprovam a administração federal. O índice de aprovação ficou em 43,8%, enquanto que 3,4% não souberam responder ou não quiseram opinar.


O levantamento desta segunda-feira indica o crescimento da impopularidade do governo Lula em São Bernardo do Campo. Em fevereiro, por exemplo, 44,7% afirmaram que desaprovavam a gestão petista. Tal indicador não parou de subir desde então. Apresentou, a saber, os seguintes patamares: 46,3% (maio), 47,6% (julho), 49,5% (setembro) e 52,8% (dezembro).


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A aprovação, em contrapartida, segue em queda. De acordo com os mesmos cinco levantamentos do Paraná Pesquisas, o índice foi de 51,8%, em fevereiro, para 43,8%, agora, em dezembro — ainda teve registros de 50,9% (maio), 48,1% (julho) e 46,5% (setembro).




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Mais de 30% do público de São Bernardo do Campo define gestão Lula como "péssima"


O Paraná Pesquisas também se propôs a entender como o povo de São Bernardo do Campo define a qualidade do governo Lula. A resposta mais popular nesse sentido foi "péssima", com 32,4% do total. Boa, regular, ótima, ruim e não sabe/não opinou completam a lista, com 21,1%, 20,8%, 12,1%, 20,8% e 1,7%, respectivamente.


O instituto mostra que mais gente no domicílio eleitoral de Lula passou a classificar como "péssima" a gestão dele à frente do governo federal. Em fevereiro, 26,9% dos entrevistados definiram a administração federal dessa forma.


Natural de Garanhuns, no agreste pernambucano, Lula tem São Bernardo do Campo como domicílio eleitoral há mais de 30 anos — ele vota na Escola Estadual Dr. João Firmino Correia de Araújo, no bairro Assunção. Na cidade, o atual presidente da República trabalhou como torneio mecânico e passou a liderar movimentos grevistas de metalúrgicos no fim da década de 1970.


Em São Bernardo do Campo, https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/sp/sao-bernardo-do-campo.html
. O representante do Partido dos Trabalhadores ficou em terceiro, com 23,09% dos votos válidos.


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Vista panorâmica do Paço Municipal de São Bernardo do Campo (SP) | Foto: Divulgação/PMSBC


Avaliação dos governos municipal e estadual


Além de indicar o avanço da desaprovação de Lula em seu próprio domicílio eleitoral, a equipe do Paraná Pesquisas mensurou como o público de São Bernardo do Campo avalia a administração do prefeito Orlando Morando (PSDB) e a do governador de São Paulo, https://revistaoeste.com/tag/tarcisio-gomes-de-freitas/
(Republicanos). Os dois apresentaram índices melhores que os do petista.


A aprovação de Morando, por exemplo, ficou em 69,9%. Na reta final de seu segundo mandato à frente do Paço Municipal, o tucano foi o responsável por tirar o PT do comando do Poder Executivo de São Bernardo do Campo. Em 2012, venceu a eleição que tinha o petista Tarcisio Secoli na disputa — naquele momento, o prefeito era Luiz Marinho, hoje ministro do Trabalho.


Leia também: https://revistaoeste.com/economia/mercado-desaprova-medidas-de-haddad-para-estabilizar-divida-publica/



Em relação a Tarcísio, a aprovação junto ao povo são-bernardense também está no positivo. De acordo com a pesquisa, 59,6% dos entrevistados aprovam a gestão à frente do Palácio dos Bandeirantes.


https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/12/SBC_Dez24.pdf



Dados estatísticos


Para realizar o levantamento referente aos níveis de aprovação dos governos de Morando, Tarcísio e Lula, o Paraná Pesquisas entrevistou 710 eleitores em potencial em São Bernardo do Campo. As entrevistas ocorreram nos dias 11, 12 e 13 de dezembro.


Conforme o instituto, a margem de erro da pesquisa é de 3,8 pontos porcentuais para mais ou para menos. Nesse sentido, o nível de confiança do material é de 95%.


"As entrevistas foram realizadas por uma equipe de entrevistadores e supervisores devidamente qualificada pelo instituto Paraná Pesquisas, com experiência e treinamento em pesquisas de opinião pública", informa a empresa. "No decorrer do trabalho de coleta de dados, os questionários aplicados foram auditados em no mínimo 20% para verificação quanto ao cuidado na sua aplicação."




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Leia também: https://revistaoeste.com/revista/edicao-247/lula-rumo-ao-fim/
, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 247 da Revista Oeste

O post https://revistaoeste.com/politica/domicilio-eleitoral-de-lula-desaprova-o-governo-petista/
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